
Apesar de tudo o que já se falou e escreveu sobre o engodo das religiões organizadas ao longo dos tempos, ainda permanece no inconsciente de muitos de nós essa vontade (ou necessidade) de um suporte para o nosso caminho espiritual. Por mais que tenhamos um discurso de liberdade, de individualidade e de autodeterminação, quando entramos no caminho com Osho, nem sempre é fácil lidarmos com a ausência de uma certa organização, de uma estrutura à qual possamos recorrer para nos orientarmos. Quantas vezes sentimos a falta de encontros regulares para compartilharmos experiências e dúvidas, ou mesmo para celebrarmos datas especiais ou o recebimento do sannyas?
Mas Osho detonou com todas as organizações e mostrou como todas elas acabam por sufocar a nossa busca. Quando adotamos um guru, seguimos um ritual, práticas obrigatórias e preceitos, acabamos por nos apegar a tudo isso, deixando aos poucos a pureza inocente de nossa criança que nada sabe e tateia no escuro em busca da verdade. Quando se tem um guia, a busca já não é a mesma. O guia lhe explica tudo e diz como as coisas devem ser.
O que fazer? Há muito para se fazer. Osho nos desafia a encontrarmos o mestre dentro de nós. E isso é complicado e simples ao mesmo tempo, é tarefa gigantesca que implica coragem, riscos, persistência, buscas e descobertas, implica percorrermos sozinhos terrenos desconhecidos, sem sabermos ao certo aonde chegar, sem mapas, sem bússola, sem muletas e sem guarda-chuvas.
Ouvimos quando ele diz para nos livrarmos dele, mas continuamos agarrados. É como uma criancinha aprendendo a andar, mas que ainda se sente insegura para soltar as mãos dos pais.
Seguir o caminho com Osho não é fácil. Por isso, há muitas desistências no percurso. Muitos companheiros simplesmente abandonam a caminhada, outros optam por alternativas mais estruturadas disponíveis no mercado ou preferem atalhos que prometem acesso mais rápido e mais fácil a alguma meta. Outros ficam fascinados com o guia de alguma nova caravana que passa pela estrada.
E por que não é fácil seguir com Osho? Sobretudo porque significa não segui-lo, significa seguir sozinho, significa ter que aguçar a própria percepção, a própria intuição, pois não há ninguém a nos guiar a não ser nós mesmos; não há ninguém a nos cobrar a não ser nós mesmos. Dizer que o caminho para isso é a meditação não simplifica as coisas. As técnicas estão disponíveis. Mas técnica não é meditação e ainda corremos o risco de nos apegarmos à técnica e não chegarmos a lugar algum. Mas como Osho diz, sem a técnica também não chegamos a lugar algum. E o que mais nos deixa desconcertados é que meditação não é como uma academia de ginástica onde além de um exercício objetivamente definido, existe um instrutor para orientar e corrigir. A meditação é um mergulho individual, é realmente um mergulho no escuro, um mergulho no vazio. E só quem mergulha sabe o que significa esse vazio, sabe o que as palavras não conseguem traduzir.
Mas Osho detonou com todas as organizações e mostrou como todas elas acabam por sufocar a nossa busca. Quando adotamos um guru, seguimos um ritual, práticas obrigatórias e preceitos, acabamos por nos apegar a tudo isso, deixando aos poucos a pureza inocente de nossa criança que nada sabe e tateia no escuro em busca da verdade. Quando se tem um guia, a busca já não é a mesma. O guia lhe explica tudo e diz como as coisas devem ser.
O que fazer? Há muito para se fazer. Osho nos desafia a encontrarmos o mestre dentro de nós. E isso é complicado e simples ao mesmo tempo, é tarefa gigantesca que implica coragem, riscos, persistência, buscas e descobertas, implica percorrermos sozinhos terrenos desconhecidos, sem sabermos ao certo aonde chegar, sem mapas, sem bússola, sem muletas e sem guarda-chuvas.
Ouvimos quando ele diz para nos livrarmos dele, mas continuamos agarrados. É como uma criancinha aprendendo a andar, mas que ainda se sente insegura para soltar as mãos dos pais.
Seguir o caminho com Osho não é fácil. Por isso, há muitas desistências no percurso. Muitos companheiros simplesmente abandonam a caminhada, outros optam por alternativas mais estruturadas disponíveis no mercado ou preferem atalhos que prometem acesso mais rápido e mais fácil a alguma meta. Outros ficam fascinados com o guia de alguma nova caravana que passa pela estrada.
E por que não é fácil seguir com Osho? Sobretudo porque significa não segui-lo, significa seguir sozinho, significa ter que aguçar a própria percepção, a própria intuição, pois não há ninguém a nos guiar a não ser nós mesmos; não há ninguém a nos cobrar a não ser nós mesmos. Dizer que o caminho para isso é a meditação não simplifica as coisas. As técnicas estão disponíveis. Mas técnica não é meditação e ainda corremos o risco de nos apegarmos à técnica e não chegarmos a lugar algum. Mas como Osho diz, sem a técnica também não chegamos a lugar algum. E o que mais nos deixa desconcertados é que meditação não é como uma academia de ginástica onde além de um exercício objetivamente definido, existe um instrutor para orientar e corrigir. A meditação é um mergulho individual, é realmente um mergulho no escuro, um mergulho no vazio. E só quem mergulha sabe o que significa esse vazio, sabe o que as palavras não conseguem traduzir.